quinta-feira, 24 de maio de 2012

MEIA NOITE EM PARIS

Somente o título do filme já faz alguns espectadores vibrarem a espera de uma grande produção. Paris, cidade luz, a cidade do amor, dos amantes, e além disso, Paris, a cidade apaixonante. Tanto que despertou a paixão de ninguém menos que WOODY ALLEN, o mestre da direção cinematográfica.

O filme brinca com uma surrealidade um tanto quanto apaixonante, tão apaixonante que fica difícil até mesmo piscar e correr o risco de perder 2 segundos de puro flerte e magia. O protagonista OEWN WILSON encarna um personagem neurótico, que vive em seu universo particular metódico e conturbado. Para fugir dessa mesmisse contínua, ele vai para a Paris de 1920, cheia de brilho e glamour.

Woody Allen faz alusão a essa necessidade de escapar da própria rotina, separa bem o humor do drama, traz mais concisão para a trama. Surpreende também a impressionante leveza com que MARION COTTILARD se expõe para as câmeras, outra boa surpresa é ADRIEN BRODY, que após feitos erroneos volta a mostrar seu talento frente a câmera.

"Um casal de noivos vai para a capital francesa e lá o escritor Gil acaba descobrindo uma forma de voltar para o passado, tendo seu novo livro revisado por Gertrud Stein. E aos poucos vai descobrindo que a vida que leva não é tão boa assim e aquilo que acreditava ser amor, não passa de comodismo e medo de arriscar."

Woody Allen como diretor e roteirista do longa MEIA NOITE EM PARIS, prova, mais uma vez sua genialidade, e não se pode negar que a trama passada na cidade luz ganhou um toque de requinte, glamour e muito romantismo.

Nota: 10
Título Original: Midnight in Paris
Ano do Lançamento: 2011 (Espanha / EUA)

Dir: Woody Allen
Elenco: Owen Wilson, Rachel McAdams, Marion Cotillard, Adrien Brody, Michael Sheen, Kathy Bates.

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E você, o que achou do filme Meia Noite em Paris? E Woody Allen em sua nova experiência bem sucedida?

Um comentário:

  1. Até que enfim consegui visita-la. pena que seja com o Woody Allen, Cineasta que não curto, eu o acho um chato falante e seu trabalho é o reflexo disso. Seus filmes não tem uma das coisas que o cinema pede fotografia, seus filmes são cerebrais e verborrágicos demais. O que salva são as interpretações dos atores, como Penélope Cruz em Vick Cristina Barcelona. Mas vou te perdoar. Ótima crítica e parabéns pelo blog.

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